Passageiros reclamam da piora no serviço após substituição dos ônibus do Metrô na Superfície

O Metrô na Superfície fazia a integração na Zona Sul da cidade entre a estação de Botafogo até o bairro da Gávea, que não tem metrô

Por Daniel Henrique

Metrô na Superfície
Divulgação

Pouco mais de um mês após a substituição dos ônibus do Metrô na Superfície por linhas municipais convencionais, passageiros seguem reclamando da piora no serviço desde a mudança.

O Metrô na Superfície fazia a integração na Zona Sul da cidade entre a estação de Botafogo até o bairro da Gávea, que não tem metrô. Mas o serviço foi encerrado pela concessionária no fim de julho.

Desde então, seis linhas de ônibus passaram a substituir o antigo modal, mas os passageiros não estão satisfeitos com as mudanças. Eles relatam desorganização entre os próprios funcionários dos ônibus, filas grandes, falta de ar condicionado em alguns veículos e superlotação, já que os coletivos só saem de Botafogo quando estão cheios. 

Além disso, eles também levam mais tempo no trajeto, já que o Metrô na Superfície parava em menos pontos do que os ônibus convencionais.

O Metrô Rio diz que o fim do serviço na superfície foi determinado para que a empresa concentre o trabalho somente no metrô, que é a área de expertise da concessionária.

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes diz que a linha 548, que liga Botafogo e Gávea, teve um aumento de viagens em 25%, enquanto a linha 539, entre Antero de Quental e Gávea, as viagens aumentaram em 13%. 

A pasta ainda afirma que segue observando a demanda para ajustar o plano operacional em caso de necessidade, assim como cortar os subsídios diários dos coletivos que forem flagrados circulando com o aparelho de refrigeração desligado.

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