Parque Estadual em Niterói ainda registra focos de incêndio após queda de balão

A Serra de Tiririca abriga cerca de 30% de toda a espécie animal do estado do Rio

Por Carlos Briggs

Quem mora no entorno do local está preocupado com os constantes focos de incêndio
Reprodução/Internet

Há dois dias, bombeiros combatem focos de incêndio no Parque Estadual da Serra da Tiririca, que liga Niterói a Itaipuaçu, distrito de Maricá, na Região Metropolitana do Rio. O fogo foi causado pela queda de um balão na região de Itaipu, área oceânica de Niterói. Nas últimas três semanas, foram 33 registros de incêndio na cidade, sendo 20 deles só nos últimos sete dias. A informação é da Prefeitura.

O Parque da Serra da Tiririca abriga cerca de 30% de toda a espécie animal do estado do Rio. Lá, vivem jaguatiricas, tamanduás, onças, cachorros-do-mato, bichos preguiça e até a ave rara tiê-sangue. 

São cerca de 3.500 hectares de mata nativa, algo em torno de 280 estádios Maracanã de rica vegetação e também de história. Em 1832, a região foi visitada pelo naturalista inglês Charles Darwin, o que contribuiu para a formulação da Teoria da Evolução das Espécies.

Quem mora no entorno do local está preocupado com os constantes focos de incêndio no parque. Paula Almeida teme que a situação saia do controle.

Em nota, a Prefeitura de Niterói disse que o incêndio começou no domingo (23), e que o local é de difícil acesso, por isso, o combate foi realizado pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros.

A nota acrescenta que no último mês, a Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal vem travando uma verdadeira guerra junto com os bombeiros no combate aos inúmeros incêndios ocorridos em vegetação e em diversos pontos de Niterói.

A Prefeitura ainda afirmou que as principais causas para as queimadas são ações do homem, como a soltura de balões, bitucas de cigarro, queima de lixo ou até mesmo velas utilizadas por práticas religiosas. 

Por fim, o comunicado pede que flagrantes de focos de queimadas sejam imediatamente repassados ao Corpo de Bombeiros, através do telefone 193, ou à Defesa Civil, pelo 199.

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