Paridade internacional deixa de ser único parâmetro na Petrobras, diz Prattes

Companhia deve praticar outros valores referenciais e não necessariamente seguir o Preço de Paridade de Importação, atrelado ao preço internacional, para continuar mantendo a competitividade no mercado de combustíveis

Por Priscila Xavier

Paridade internacional deixa de ser único parâmetro na Petrobras, diz Prattes
Agência Petrobras

A Petrobras deve praticar outros valores referenciais e não necessariamente seguir o Preço de Paridade de Importação, atrelado ao preço internacional, para continuar mantendo a competitividade no mercado de combustíveis. A afirmação foi feita pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, nesta quinta-feira (2), durante o primeiro pronunciamento no cargo.

De acordo com Prates, a política de preços é um assunto que deve ser tratado pelo Governo Federal. No entanto, ele afirmou que a empresa pode praticar outros valores competitivos, como forma de tentar garantir a fatia de mercado.  

Segundo o presidente da Petrobras, os preços dos produtos serão definidos de acordo com as condições dos compradores. Além disso, segundo ele, a não imposição do PPI não significa um desabastecimento de combustíveis no país.

Jean Paul Prates também defendeu uma regra mais branda para os dividendos. Segundo o presidente da estatal, a empresa precisa ter a liberdade de oferecer opção de escolha, conhecida como "trade-off", para os investidores, já que as circunstâncias em determinados períodos podem ser diferentes.

Nesta quarta-feira (1), a Petrobras pagou mais de R$ 35 bilhões em dividendos. Além disso, há uma sobra de reserva de R$ 6,5 bilhões e os acionistas vão decidir se optam por uma reserva complementar, caso haja um plano de investimento complementar, ou pela distribuição do valor em dividendos. 

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