Parentes e vítimas do desabamento do Edifício Liberdade ainda lutam por justiça

Tragédia no Centro do Rio matou 16 pessoas

Priscila Xavier

Desabamento do Edifício Liberdade, no Centro do Rio, matou 16 pessoas
Arquivo Metro Jornal

Dez anos depois do desabamento do Edifício Liberdade, no Centro do Rio, vítimas e parentes ainda lutam por justiça e pela punição dos responsáveis pela tragédia que matou 16 pessoas. Os corpos de outras quatro vítimas nunca foram encontrados.  

Em 2014, as investigações apontavam que uma obra no nono andar do edifício, que tinha 20 andares, provocou o desabamento. Junto com o Liberdade, outros dois prédios também cederam: o Treze de Maio, com quatro andares, e o Colombo, com 10 andares.

Em 2017, os sócios da empresa Tecnologia Organizacional, responsável pela obra no nono andar, Sérgio Alves de Oliveira e Cristiane do Carmo Azevedo, foram absolvidos da acusação do Ministério Público.

Renan Magalhães tinha uma livraria no Edifício Treze de Maio. Ele deixou o local minutos antes da tragédia, perdeu um patrimônio, na época, avaliado em R$ 500 mil, e a esperança de que a justiça seja feita.

Na época em que a tragédia ocorreu, Vera Lúcia Gitahy, mãe de Bruno Gitahy, falou do descaso do poder público.

Em agosto de 2021, após uma ação civil pública da Defensoria Pública Estadual, a Justiça do Rio condenou o município a indenizar as famílias das vítimas. Entretanto, nenhuma família recebeu o estipulado. O pagamento só deve acontecer com o esgotamento de todos os recursos judiciais. 

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