Parentes dos jovens atropelados no Arco Metropolitano pedem justiça

Moradores da região apontam que a falta de iluminação na via contribui para o alto índice de acidentes

Por Giovanna FariaJúlia Zanon (sob supervisão)

Parentes pedem justiça
Reprodução

Parentes dos cinco jovens que foram atropelados por um caminhão no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense, realizaram um protesto no local do acidente, nesta segunda-feira (19). O caso aconteceu na altura de Nova Iguaçu, na última sexta (16).

Moradores da região apontam que a falta de iluminação na via contribui para o alto índice de acidentes. Só neste ano, o Corpo de Bombeiros registraram cinco atropelamentos no local.

Juan Miguel, de 12 anos, morreu na hora. Já João Pedro, Gustavo e Wesley seguem internados em estado grave no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na mesma região.

O quinto adolescente, Thalis, teve apenas ferimentos leves. Ele foi quem correu para chamar socorro de amigos.

Treinador de um dos jovens, Willian Cristiano disse que os meninos estavam brincando momentos antes do acidente.

A irmã do Gustavo, Monique Pereira, lamenta a situação do irmão.

A Polícia Civil investiga o caso. O motorista do caminhão já foi ouvido na delegacia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ele parou para prestar socorro. Mas familiares negam e indicam que ele só parou a 100 metros de distância nas viaturas da PRF.

Em relação a falta de luminosidade na via, a EcoRioMinas, concessionária que administra o Arco Metropolitano, afirma que há um plano de iluminação previsto para iniciar até 2027.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.