Os países participantes do G20 aceitam a primeira proposta do Brasil em relação a planos de comércio. O rascunho brasileiro vai servir de base para futuros ajustes e acordos dos países durante o período da cúpula do G20, em novembro, que será realizada no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (28), durante coletiva de imprensa da secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, e do embaixador Fernando Pimentel, chefe do Departamento de Política Comercial, que aconteceu no Centro do Rio.
A presidência do Brasil indicou quatro prioridades para serem debatidas pelo grupo: mulheres e comércio internacional; comércio e desenvolvimento sustentável, previsões sobre sustentabilidade em acordos de investimento e reforma da Organização Mundial do Comércio em contexto da governança econômica global.
Apesar do primeiro plano do Brasil ter sido aceito, ainda não há um consenso completo, como explica do embaixador Fernando Pimentel.
A Secretária Tatiana Prazeres ainda destaca que o objetivo do plano brasileiro não é apontar o dedo para os erros individuais dos países, mas sim alcançar medidas que impactam no comércio e na sustentabilidade.
As reuniões do grupo de Comércio do G20 aconteceram nesta quinta (27) e sexta. Apenas a União Africana não conseguiu comparecer. A última reunião vai acontecer no dia 24 de outubro com a presença dos ministros de cada país do G20.
O Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos foi estabelecido em 2016, durante a presidência chinesa do G20, e concentra-se em assuntos relacionados ao fortalecimento dos mecanismos de comércio e investimentos dos países membros do G20. O Grupo busca promover o crescimento do comércio global, a coordenação e cooperação entre as políticas de investimento, bem como apoiar negociações comerciais multilaterais.
