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Pai de Heloísa se reúne com membros da Comissão de Direitos Humanos da Alerj

Heloísa dos Santos Silva morreu no último sábado (16), após ficar nove dias internada em um hospital de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

Por Gustavo Sleman

Pai de Heloísa se reúne com membros da Comissão de Direitos Humanos da Alerj
Arquivo Pessoal

A Justiça Federal determina que o carro da família de Heloísa dos Santos Silva e o veículo usado pelos policiais rodoviários federais na abordagem que terminou com a menina de 3 baleada, no Arco Metropolitano, passem por nova perícia da Polícia Federal.  

A decisão atende a pedidos apresentados pelo Ministério Público Federal. Além disso, o juiz Ian Legay Vermelho também determinou que a PF análise as armas utilizadas pelos agentes no caso.

Na solicitação, o MPF argumentou que em depoimento ao órgão, a tia de Heloísa, Rayra dos Santos, revelou que um guardou em um copo um projétil que teria ficou "grudado" nela, no momento da abordagem, no último dia 7. Segundo o Ministério, esse seria um novo vestígio.

 órgão também questionou os procedimentos empregados na perícia da Polícia Civil no carro da família, como a existência de mais buracos de perfuração do que apontado, além do fato de apenas um perito assinar o laudo, quando geralmente são dois profissionais que realizam a tarefa. O MPF também citou que pertences das vítimas dentro do veículo ainda não teriam sido perciados.

Nesta sexta-feira (22), o pai de Heloisa, Willian Silva, se reuniu com membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da PRF .  

Muito abalada, a mãe da garota, Alana dos Santos, não teve condições de comparecer à reunião. Willian agradeceu o apoio e voltou a pedir a responsabilização dos envolvidos no caso.  

De acordo com a presidente da Comissão da Alerj, a deputada estadual Dani Monteiro, a Polícia Rodoviária Federal se comprometeu a discutir a importância dos direitos humanos internamente.  

Os três policiais envolvidos seguem afastados das funções. Na segunda-feira (18), a Justiça negou a prisão deles.  

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