O pai da menina de 12 anos sequestrada e mantida em cárcere privado no Maranhão afirma que o criminoso usou uma identidade falsa para fingir que era irmão da menina.
A informação foi dada pelo pai da menina em entrevista exclusiva à Band.
Após ser encontrada e voltar para a casa na semana passada, ela contou aos pais que o carro no qual foi levada do Rio para São Luís chegou a ser parado pela polícia no caminho. Mas o criminoso mostrou o documento falso ao agente, que permitiu que eles seguissem viagem.
Depois de mais de uma semana de sofrimento para família, a menina de 12 anos, sequestrada e levada pro Maranhão, passou o primeiro fim de semana em casa.
O açougueiro Alessandro Alves, pai da jovem, contou que ela está se alimentando bem, mas apresenta, às vezes, comportamentos fora do comum.
A menina ficou oito dias trancada em uma quitinete, a três mil quilometros de casa. Ela foi levada até lá por um homem que conheceu no Tiktok e manteve conversas por dois anos.
Eduardo Noronha, de 25 anos, foi solto pela Justiça dois dias depois da prisão. A decisão da juiza Maria da Conceição Privado, do Tribunal de Justiça do Maranhão,deixou Alessandro indignado.
A polícia vai periciar o celular da menina, apreendido com Eduardo.
O pai dela, Alessandro Alves, disse que a partir de agora vai monitorar mais de perto as atividades da filha nas redes sociais.
Eduardo Noronha é investigado por sequestro, cárcere privado, estupro de vulnerável e falsidade ideológica.