O prefeito Eduardo Paes classifica como covarde a decisão do Colégio Pedro II de manter a adoção do ensino híbrido devido ao aumento de casos de Covid-19 relacionados à variante ômicron.
Em uma publicação nas redes sociais, Paes afirmou que a abertura das escolas deveria ser prioridade e criticou o argumento de que a medida foi tomada por critérios epidemiológicos.
Nesta quarta-feira (3), o Conselho Superior da instituição se reuniu para discutir o assunto e decidiu manter o modelo semipresencial adotado desde o fim do ano passado. Os responsáveis afirmam que isso, na prática, significa que os estudantes vão à escola a cada 15 dias.
Mãe de uma aluna do 2º ano do Ensino Médio, Virgíni Lopes afirma que a decisão prejudica principalmente os estudantes prestes a fazer o vestibular.
Sou totalmente contra essa volta não presencial. Isso é um erro. Está estressando os pais, estressando alunos, principalmente os alunos das séries finais. Os adolescentes estão com a segunda dose. Os funcionários e os professores estão todos vacinados. Precisamos da aula presencial.
Aprovado no ano passado, o plano de retorno previa a retomada plena das aulas presenciais a partir da próxima segunda-feira (7) caso a situação epidemiológica se mantivesse em níveis favoráveis. O modelo semipresencial foi adotado após o Rio de Janeiro aparecer com classificação laranja no Mapa de Risco do Governo do Estado.
Para que o ensino passe a ser totalmente presencial, seria necessário que o Rio ficasse na bandeira verde por pelo menos 15 dias. Um outro encontro do Conselho Superior do Colégio Pedro II foi marcado para o dia 25 de fevereiro, quando será feita uma nova análise das condições sanitárias.