Paes afirma que vai colaborar com retirada de manifestantes antidemocráticos

Eles ocupam trechos próximos ao Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio

Por Priscila Xavier

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirma que vai colaborar com o Exército e a Polícia Militar na retirada de objetos e barracas montadas por manifestantes que atentam contra a democracia em frente ao Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio.

Essa remoção deve ser feita até a noite desta segunda-feira (9).

O governador do Rio, Cláudio Castro, afirma que, há pelo menos dois dias, o Estado vem sendo monitorado pelo setor de inteligência contra atos antidemocráticos e terroristas.

Segundo Castro, neste sábado (7), ele recebeu uma ligação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, preocupados com as ações de grupos de extrema direita. Em Brasília, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos e depredados pelos manifestantes.

O governador do Rio afirma que pediu o empenho de todos os órgãos de segurança do Governo Estadual para evitar as ações no Estado.

"O setor de inteligência monitorou as possibilidades, mas temos que acompanhar mais daqui. Vou receber chefes de poder e quero que todos estejam mobilizados, para tentar garantir o máximo de calma, impedir o fechamento de vias públicas e não deixar o Estado se transformar em um campo de batalha, que o o que não interessa a ninguém. Reitero meu compromisso com a sociedade de sermos muito enérgicos. Aqui, no Rio, a gente não quer bagunça", pontuou

O esquema de segurança está reforçado em pontos considerados sensíveis pelo Governo do Rio, como a refinaria Reduc, na BR 40, no trecho de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e a Ponte Rio Niterói.

Por enquanto, no Rio de Janeiro, segundo não há protestos ou pontos de bloqueios no Estado.

Ontem, a Federação Única dos Petroleiros enviou uma nota alertando a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa, que detectou nas redes sociais mobilizações de possíveis atos golpistas em refinarias da Petrobras em todo o país.

Segundo a nota, os anúncios feitos teriam como objetivo impedir o fornecimento de combustíveis à população.

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