Ossada humana encontrada em Petrópolis pode ser de vítima da tragédia que aconteceu em 2022

O exame de confronte de perfil genético pode levar até um mês para ficar pronto

Por Daniel HenriqueBeatriz Trindade (sob supervisão)

Ossada humana encontrada em Petrópolis pode ser de vítima da tragédia que aconteceu em 2022
A suspeita é a de que seja de um dos desaparecidos da tragédia no município em 2022
Tomaz Silva/Agência Brasil

Pode levar até um mês para ficar pronto o exame de confronto de perfil genético da ossada encontrada no Morro da Oficina, em Petrópolis, na Região Serrana. A suspeita é a de que seja de um dos desaparecidos da tragédia no município em 2022.

Nesta quinta-feira (7), operários que trabalhavam em uma obra de contenção e drenagem na chamada área 3 do Morro encontraram o material, que foi encaminhado para o Instituto de Pesquisa e Perícias Genéticas e Forenses da Polícia Civil, para confirmação da identificação.

Duas pessoas seguem desaparecidas desde a tragédia. Heitor Carlos dos Santos, de 61 anos, estava em um ônibus que foi arrastado pelo Rio Quitandinha durante a chuva. Já Lucas Rufino, de 21 anos, vivia no Morro da Oficina. A mãe e a irmã dele morreram em um deslizamento na região.

Até a conclusão das investigações, o local em que a ossada foi encontrada vai permanecer isolada, e as obras, temporariamente suspensas.

SOBRE A TRAGÉDIA DE 2022

A tragédia em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, matou mais de 230 pessoas e deixou dois desaparecidos após grandes deslizamentos de terra por causa de fortes chuvas. As duas vítimas ainda não foram localizadas. As chuvas devastaram o primeiro distrito da cidade.

Regiões como o Centro Histórico e o grande Alto da Serra, que reúne os bairros da Chácara Flora, Vila Felipe, Morro da Oficina e Sargento Boening, foram as mais atingidas pela tempestade do dia 15 de fevereiro.

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