'Operação Ratoeira' busca desarticular crime organizado de furto de petróleo

Seis pessoas foram presas na ação que acontece também em Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco

Gustavo Sleman

São cumpridos dez mandados de prisão e 26 de busca e apreensão Divulgação/Polícia Civil
São cumpridos dez mandados de prisão e 26 de busca e apreensão
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil realiza operação para desarticular uma organização criminosa especializada em furtar petróleo e derivados de dutos da Petrobras. Além do Rio, agentes também atuam em regiões de Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco. Até o momento, seis pessoas foram presas.

Ao todo, são cumpridos 10 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. O trabalho teve início após a prisão em flagrante de dois integrantes da quadrilha em Magé, na Baixada Fluminense, quando transportavam o petróleo furtado. 

Na ocasião, os celulares da dupla foram apreendidos. Com os aparelhos, os investigadores descobriram que os criminosos trocavam mensagens por meio de um aplicativo de mensagens, onde planejavam novas estratégias. O grupo no WhatsApp tinha o nome de ''BR Ratobras'', com a imagem de um rato portando um fuzil, em alusão aos crimes cometidos contra a Petrobras. 

De acordo com as investigações, a estrutura da quadrilha, que atua pelo menos desde 2017, é forma por três núcleos: um responsável por perfurar os dutos; outro pela extração e transporte dos materiais em caminhões; e o terceiro composto por empresários receptadores do produto. 

Para o promotor Bruno Corrêa Gangoni, as prisões realizadas em outros estados mostram como o grupo era estruturado.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Robson Teixeira Alves Gusmão e Magnojai Rizzari Recla eram os líderes da organização criminosa, recebendo os combustíveis no Espírito Santo, os direcionando para empresas em que são sócios. Eles também eram responsáveis pelos pagamentos dos gastos com as viagens dos motoristas e por 'batedores' que acompanhavam os caminhões.

Já Milton Carlos Felix de Souza e Rogério Peixoto Gomes por escolher e preparar os locais nos quais ocorria o crime. Enquanto que Mauro Pereira Gabry, Dionathan Rodrigues Lima, João Luiz Gomes Diogo e Daniel Jose Campagnaro tinham a função de fornecer os caminhões. Por fim, Adriano Marcio Gomes e Franz Dias Costa eram os motoristas.

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