Quinze pessoas foram presas durante a operação da Polícia Federal contra a quadrilha que movimentou cerca de R$ 38 milhões em atividades de adulteração de combustíveis no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Um acusado segue foragido.
Segundo a investigação, pelo menos desde 2020, a organização criminosa, que seria chefiada por um miliciano do estado do Rio já preso, recebe cargas de álcool hidratado e nafta solvente de forma irregular.
O material era levado até um pátio clandestino na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, para ser misturado e adulterado para depois ser distribuído em pelo menos oito postos de combustível, a maioria no município de Cariacica.
O superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas, afirmou que a organização criminosa se especializou em adulterar e falsificar combustíveis.
A projeção é de que os criminosos chegaram a ter um lucro de mais de R$ 6 milhões com as atividades.
A Operação Naftalina teve início após abordagens a veículos tanque realizadas pela PRF. Foram identificadas irregularidades e indicativos de empresas fantasmas e de emissão de notas fiscais falsas.
Durante a ação, os agentes cumpriram 27 mandados de busca e apreensão. oito medidas cautelares de suspensão de atividade econômica foram cumpridas.
Dois homens foram presos na capital fluminense e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes