O criminoso apontado como chefe do tráfico de drogas no Pará está entre os 13 mortos durante uma ação da Polícia Civil no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, estava foragido desde 2019.

Segundo as investigações, ele mantinha uma vida de luxo no Rio e já atuava em outras regiões, como na Penha, na Zona Norte da capital fluminense, e em Itaboraí.

A operação desta quinta-feira (23) tinha com alvo integrantes de uma organização criminosa que atua no Norte do país e que se abrigavam na comunidade.

No tiroteio, duas mulheres, uma de 62 anos e outra de 53, ficaram feridas por estilhaços e foram levadas para o Hospital Estadual Alberto Torres. O estado de saúde delas é considerado estável.

A ação da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil teve o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar e da Polícia Civil do Pará.  

O secretário estadual de Polícia Civil, Fernando Albuquerque, ressaltou o trabalho em conjunto entre as instituições.

De acordo com a delegada-geral adjunta do Pará, Daniela Santos, Leo 41 é responsável por uma série de ataques no estado, que resultou na morte de cerca de 40 agentes de segurança entre 2021 e 2023.

Ela explicou ainda que mesmo no Rio, ele e outros criminosos ainda tinha influência no Norte.

Os grupos foram localizados após troca de informações entre as polícias dos dois estados. Investigações em andamento apuram se esses criminosos possuem relação com a recente guerra armada na Zona Oeste do Rio e com um assalto em um shopping que deixou um morto no ano passado.

Na operação, duas pessoas foram presas. Um homem foi levado ferido sob custódia para o Hospital Estadual Alberto Torres. Mais de 15 armas e uma grande quantidade de drogas também foram apreendidas.

Em outra ação, na Maré, na Zona Norte, um homem apontado como chefe do tráfico no Sergipe foi preso, ao lado de um outro suspeito que seria o segurança de Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como “Breno Matuto”.