Mais oito cidades do Rio de Janeiro declaram situação de emergência por causa dos transtornos provocados pela chuva.
O Noroeste Fluminense é a região mais atingida, com ocorrências nos municípios de Italva, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Miracema, Laje do Muriaé, Aperibé e Cambuci. Miguel Pereira, no Sul Fluminense, também precisou emitir alerta.
O superintendente operacional da Defesa Civil Estadual, coronel Alexandre Silveira de Souza, pede atenção especial da população que mora em área de encostas. Segundo ele, portas travando e árvores com inclinação diferente da normal são sinais que indicam a possibilidade de deslizamento.
Em Miracema, a quantidade de chuva registrada em fevereiro, até agora, já é maior do que o volume previsto para todo o mês.
Técnicos da Defesa Civil de Niterói auxiliam as equipes locais nas ações de identificação de risco associado aos imóveis afetados pela inundação e em áreas com risco de deslizamentos, como nos bairros Viradouro e Centro.
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Pablo Calor, afirma que a enchente é a maior da história da cidade.
Em Itaperuna, 63 pessoas ficaram desalojadas e pelo menos 265 foram afetadas pela cheia do Rio Muriaé.
Na cidade de Carmo, na Região Serrana, o grande volume de chuva provocou desmoronamento de terra, queda de árvores, alagamentos e a obstrução de estradas.
Em Nova Friburgo, na mesma região, um deslizamento chegou a interditar totalmente a Rua Carlos Éboli, no bairro Vilage. Segundo a Prefeitura, a via vai permanecer interditada até esta segunda-feira (14) para a estabilização do terreno e uma proteção contra novos deslizamentos será instalada.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao todo, cerca de 30 cidades estão em situação de emergência devido às chuvas que atingiram o estado desde o início do ano. Grande parte dos municípios está na fase de recuperação dos danos provocados.