Número de crianças e adolescentes que ocupam unidades de acolhimento diminui no estado do Rio

O levantamento é do Censo da População Infantojuvenil Acolhida, divulgado pelo Ministério Público, nesta sexta-feira

Por Isabella Costa (sob supervisão)

Número de crianças e adolescentes que ocupam unidades de acolhimento diminui no estado do Rio
Segundo a pesquisa, 26% das crianças e adolescentes em unidades de acolhimento estão lá há mais de um ano e meio
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O tempo que crianças e adolescentes passam em unidades de acolhimento vem caindo nos últimos anos no estado do Rio. É o que revela o 33º Censo da População Infantojuvenil Acolhida, divulgado pelo Ministério Público, nesta sexta-feira (25).  

Segundo a pesquisa, 26% das crianças e adolescentes em unidades de acolhimento estão lá há mais de um ano e meio. Em 2023, eram 29%. Já em 2021, esse número era de 40%. O censo deste ano mostra que, desde o primeiro levantamento, em 2007, o número de acolhidos foi reduzido de 3.782 para 1.519, uma diminuição de quase 60%.

Sobre as diminuições, o MP ressalta que essas reduções no tempo de acolhimento indicam que o sistema tem melhorado e cumprido o papel.

A faixa etária de maior presença é de 0 a 6 anos, representando 33,25%. Negligência se mantém desde 2019 como o principal motivo de acolhimento, seguido por abandono pelos responsáveis e abusos físicos ou psicológicos contra a criança ou adolescente.

Das 165 crianças e adolescentes aptas à adoção, 18 possuem entre 0 e 6 anos.

Os maiores motivos de saída das unidades de acolhimento são a reintegração com os pais biológicos e a evasão.

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