Nova gestão do Hospital Federal de Bonsucesso ainda gera apreensão nos Servidores da Saúde

O Grupo Hospitalar Conceição, do Rio Grande do Sul, passou a administrar a unidade, localizada na Zona Norte do Rio, em outubro

Por Roberta Camargo

Hospital Federal de Bonsucesso, Zona Norte do Rio
Reprodução

Servidores da Saúde seguem apreensivos sobre a situação do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Representantes da categoria se reuniram nesta quarta-feira (6) para discutir impasses que envolvem a nova gestão. O Grupo Hospitalar Conceição, do Rio Grande do Sul, passou a administrar a unidade desde o dia 21 de outubro.

O processo  de mudança na administração foi marcado por protestos e tumulto. O diretor do Sindicato de Farmacêuticos do Rio de Janeiro, André Ferraz, afirma que a nova administração descentraliza o gerenciamento do Governo Federal. 
 

Quando que esse hospital esteve desvinculado do sus? Nunca. Essas propostas precarizam o vinculo com a unidade em um modelo que sempre causou problema.

 O grupo sulista promete empregar mais de duas mil pessoas, mas os servidores acreditam que a medida não solucionará problemas no atendimento hospitalar. A nova gestão também afirmou que precisaria fazer um diagnóstico das pendências da unidade para promover melhorias. 
 

Em contrapartida, os sindicatos dizem que uma comissão do Ministério da Saúde já fez esse levantamento desde abril de 2023, que não foi aceito. Segundo os funcionários, a nova gestão direcionou 54 milhões de reais só para esse estudo. O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Osvaldo Sergio Mendes, explica o caso. 
 

A entrega dos hospitais pra diversas empresas hospitalares, isso é tudo privado. Eles dizem que é fundação publica de direito privado, mas é privado. 

 
O Hospital de Bonsucesso continua funcionando mesmo em meio a vários problemas estruturais. Desde o início do ano até setembro, foram realizadas 115 mil consultas ambulatoriais e 3860 cirurgias de alta complexidade. Por outro lado, a emergência continua fechada desde 2015 e, há quatro anos, 210 leitos seguem suspensos por falta de equipamentos e funcionários. 

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