Nova audiência de instrução será marcada no caso da acusada de injúria racial

A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo é acusada de cometer injúria racial contra dois entregadores. Uma nova testemunha de defesa deve ser ouvida

Por João Boueri

Nova audiência de instrução será marcada no caso da acusada de injúria racial
Nova audiência de instrução será marcada no caso da acusada de injúria racial
Reprodução

A Justiça do Rio vai marcar uma nova audiência de instrução e julgamento no caso da defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, acusada de cometer injúria racial contra dois entregadores. Uma nova testemunha de defesa deve ser ouvida.  

Nesta quinta-feira (16), foi realizado o terceiro encontro entre as vítimas e a acusada. Segundo a defesa dos entregadores, uma das testemunhas de Cláudia Barrozo teria confirmado que escutou a acusada proferir o termo "macaco" ao se referir a um dos homens.  

Em abril de 2022, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, a defensora foi filmada xingando um dos entregadores com termos de cunho racista. O Ministério Público denunciou Cláudia Barrozo pelo crime de injúria racial contra Eduardo Peçanha Marques e Jonathas Souza Mendonça.

Após a quarta audiência, a Justiça deve marcar um novo encontro para o interrogatório da defensora pública aposentada.  

A defesa de Cláudia Barrozo disse que a testemunha comprovou que a palavra "macaco" foi dirigida apenas ao Eduardo Peçanha. O advogado criminalista Marcello Ramalho, que defende a defensora pública, disse que foi afastada parcela da acusação. 

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