O acordo assinado entre o Instituto Chico Mendes, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e a Arquidiocese definiu as normas para o ordenamento público do Cristo Redentor. Com prazo de 10 anos, o acordo prevê aumentar o repasse do dinheiro da bilheteria do monumento à Igreja Católica.
O presidente do ICMBio, Marcos Smanovic, diz que o protocolo serve para definir responsabilidades.
Até agora, havia um impasse entre os dois órgãos que compartilham a administração do local.
O acesso ao Corcovado é de responsabilidade do Governo Federal, mas a estátua e o platô no entorno são um santuário da Igreja Católica, o primeiro a céu aberto do mundo.
No ano passado, a disputa virou caso de polícia depois que o reitor do Santuário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo, teve sua entrada barrada no monumento por seguranças do Parque Nacional da Tijuca e registrou a ocorrência na delegacia.
Agora, com a assinatura do acordo, padre Omar afirma que devem ocorrer mais celebrações religiosas no local e que a capela que existe no monumento passara a funcionar 24 por dia.
A cerimônia de assinatura teve a presença do presidente Jair Bolsonaro, do governador Cláudio Castro e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.