Normas para ordenamento público no Cristo Redentor são definidas

Com prazo de 10 anos, o acordo prevê aumentar o repasse do dinheiro da bilheteria do monumento à Igreja Católica

Mariana Procópio

Impasse entre os órgãos que administravam o monumento foi resolvido Rafael Catarcione/Riotur
Impasse entre os órgãos que administravam o monumento foi resolvido
Rafael Catarcione/Riotur

O acordo assinado entre o Instituto Chico Mendes, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e a Arquidiocese definiu as normas para o ordenamento público do Cristo Redentor. Com prazo de 10 anos, o acordo prevê aumentar o repasse do dinheiro da bilheteria do monumento à Igreja Católica.  

O presidente do ICMBio, Marcos Smanovic, diz que o protocolo serve para definir responsabilidades.  

Até agora, havia um impasse entre os dois órgãos que compartilham a administração do local. 

O acesso ao Corcovado é de responsabilidade do Governo Federal, mas a estátua e o platô no entorno são um santuário da Igreja Católica, o primeiro a céu aberto do mundo.  

No ano passado, a disputa virou caso de polícia depois que o reitor do Santuário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo, teve sua entrada barrada no monumento por seguranças do Parque Nacional da Tijuca e registrou a ocorrência na delegacia.  

Agora, com a assinatura do acordo, padre Omar afirma que devem ocorrer mais celebrações religiosas no local e que a capela que existe no monumento passara a funcionar 24 por dia.

A cerimônia de assinatura teve a presença do presidente Jair Bolsonaro, do governador Cláudio Castro e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

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