O Instituto Brasileiro de Museus admite que os cortes promovidos pelo Governo Federal e o Congresso para o orçamento de 2024 chegam ao valor de R$ 36,7 milhões, mas garante que não há previsão de fechamento de museus.
O Ibram disse que atua junto ao Ministério da Cultura pela recomposição do orçamento. Vinte e sete museus estão vinculados ao instituto. Entre eles, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, no estado de Minas Gerais; e os museus da República, Histórico Nacional, Imperial e Nacional de Belas Artes, no estado do Rio de Janeiro.
Em estudos enviados ao Governo Federal, o Ibram admite preocupação com manutenção de postos de trabalho e funcionamento dos museus para cumprir a função social.
A doutora em museologia, Mariana Varzia, afirma que os museus não podem ser fragilizados, principalmente os institutos nacionais. Para ela, é necessário preservar o patrimônio museológico brasileiro.
O orçamento inicial do instituto previa o total de R$ 115 milhões e 969 mil. No entanto, atualmente o orçamento global é de R$ 79 milhões e 170 mil.
O primeiro corte de quase R$ 20 milhões foi realizado pelo Congresso, durante a votação da Lei Orçamentária de 2024. Em seguida, o Governo Federal promoveu ajustes após a alteração aprovada pelos parlamentares. A redução no orçamento do Ibram foi de R$ 17 milhões.
Procurado, o Ministério do Planejamento e Orçamento ainda não respondeu.