Museus têm funcionamento impactado após cortes do Governo Federal e do Congresso

No Rio de Janeiro, os espaços vinculados ao Instituto são o da República, Histórico Nacional, Imperial e Nacional de Belas Artes

Por João Boueri

Museu Imperial
Reprodução

O Instituto Brasileiro de Museus admite que os cortes promovidos pelo Governo Federal e o Congresso para o orçamento de 2024 chegam ao valor de R$ 36,7 milhões, mas garante que não há previsão de fechamento de museus.  

O Ibram disse que atua junto ao Ministério da Cultura pela recomposição do orçamento. Vinte e sete museus estão vinculados ao instituto. Entre eles, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, no estado de Minas Gerais; e os museus da República, Histórico Nacional, Imperial e Nacional de Belas Artes, no estado do Rio de Janeiro.  

Em estudos enviados ao Governo Federal, o Ibram admite preocupação com manutenção de postos de trabalho e funcionamento dos museus para cumprir a função social.

A doutora em museologia, Mariana Varzia, afirma que os museus não podem ser fragilizados, principalmente os institutos nacionais. Para ela, é necessário preservar o patrimônio museológico brasileiro.  

O orçamento inicial do instituto previa o total de R$ 115 milhões e 969 mil. No entanto, atualmente o orçamento global é de R$ 79 milhões e 170 mil.  

O primeiro corte de quase R$ 20 milhões foi realizado pelo Congresso, durante a votação da Lei Orçamentária de 2024. Em seguida, o Governo Federal promoveu ajustes após a alteração aprovada pelos parlamentares. A redução no orçamento do Ibram foi de R$ 17 milhões.  

Procurado, o Ministério do Planejamento e Orçamento ainda não respondeu.

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