Mulher de homem morto por militar afirma que a Marinha não a procurou

Luziane Teófilo foi ouvida novamente na Delegacia de Homicídios de Niterói, após o crime ser reclassificado pela Justiça como homicídio doloso

Amanda Oliveira

Durval Teófilo Filho, 38 anos
Reprodução

A mulher do homem que foi morto por um militar em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, afirma que a Marinha não entrou em contato nem para prestar condolências. Luziane Teófilo foi ouvida novamente na Delegacia de Homicídios de Niterói, após o crime ser reclassificado pela Justiça como homicídio doloso, quando há intenção de matar. Com isso, a competência foi transferida para o Tribunal do Júri.

O sargento Aurélio Alves disse que confundiu a vitima, que era negra, com um bandido. Durval Teófilo Filho, de 38 anos, estava chegando em casa quando foi morto. A família dele mora há pelo menos 10 anos no condomínio. Eles não conheciam o militar.

A viúva LuzianeTeófilo afirma que vai lutar até o fim por Justiça pela morte do marido.

De acordo com o advogado da familia, Luiz Carlos Aguiar, o sargento Aurélio Alves teria usado uma arma da Marinha no crime. Ele completa que a família do repositor de estoque vem sofrendo ameaças, mas não deu detalhes e disse que os nomes ainda não podem ser revelados.

Neste sábado (12), familiares e amigos de Durval, vão fazer uma manifestação na Praça Zé Garoto, em São Gonçalo, cobrando explicações dos órgãos competentes.

A Marinha foi procurada sobre as declarações da família, mas não respondeu

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