A mulher acusada de racismo em um restaurante fast-food diz em novo depoimento à polícia que estava alcoolizada no momento em que proferiu as ofensas. Amanda Queiroz Ornela foi ouvida pela segunda vez nesta quarta-feira (2). Ela também negou ser médica e ter envolvimento com milicianos.
Ela foi filmada na segunda-feira (31) fazendo ofensas racistas a um cliente em uma unidade do McDonald's em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Nos vídeos, é possível ouvir que a mulher diz ser profissional de saúde. No entanto, o Conselho Regional de Medicina do Rio disse que não identificou nenhum registro com o nome da acusada.
Amanda também tinha se apresentado na delegacia como médica em um primeiro momento.
Segundo testemunhas, além de ter ofendido Mattheus da Silva Francisco, de 22 anos, a mulher chegou a debochar dizendo que era casada com uma pessoa ligada à milícia.
De acordo com Mattheus, a confusão começou após Amanda ter afirmado que ele havia furado a fila de atendimento.
A mulher chegou a dizer que "odeia pretos" e que racismo não dá cadeia.
Ainda segundo Mattheus, Amanda ainda tentou agredir o jovem fisicamente.
Mattheus desabafa ainda que nunca vai esquecer a situação que passou.
O caso é investigado pela Delegacia de Campo Grande, que analisa as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. A BandNews FM tenta contato com o McDonald's.
Procurado, o Cremerj disse que repudia qualquer caso de racismo.