Mulher acusada de racismo em Campo Grande diz que estava alcoolizada

A declaração aconteceu em novo depoimento à polícia, Amanda Queiroz Ornela também negou ser médica e ter envolvimento com milicianos

Por Gabriela Souza

Mulher acusada de racismo em Campo Grande diz que estava alcoolizada
Reprodução/Redes Sociais

A mulher acusada de racismo em um restaurante fast-food diz em novo depoimento à polícia que estava alcoolizada no momento em que proferiu as ofensas. Amanda Queiroz Ornela foi ouvida pela segunda vez nesta quarta-feira (2). Ela também negou ser médica e ter envolvimento com milicianos.

Ela foi filmada na segunda-feira (31) fazendo ofensas racistas a um cliente em uma unidade do McDonald's em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Nos vídeos, é possível ouvir que a mulher diz ser profissional de saúde. No entanto, o Conselho Regional de Medicina do Rio disse que não identificou nenhum registro com o nome da acusada.

Amanda também tinha se apresentado na delegacia como médica em um primeiro momento.

Segundo testemunhas, além de ter ofendido Mattheus da Silva Francisco, de 22 anos, a mulher chegou a debochar dizendo que era casada com uma pessoa ligada à milícia.

De acordo com Mattheus, a confusão começou após Amanda ter afirmado que ele havia furado a fila de atendimento.

A mulher chegou a dizer que "odeia pretos" e que racismo não dá cadeia.

Ainda segundo Mattheus, Amanda ainda tentou agredir o jovem fisicamente.

Mattheus desabafa ainda que nunca vai esquecer a situação que passou.

O caso é investigado pela Delegacia de Campo Grande, que analisa as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. A BandNews FM tenta contato com o McDonald's.

Procurado, o Cremerj disse que repudia qualquer caso de racismo. 

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