Mudança que limitou voos no Santos Dumont divide opiniões

Os passageiros analisam que poderia ter um equilíbrio na quantidade dos voos

Por Thuany Dossares

Mudança que limitou voos no Santos Dumont divide opiniões
O Aeroporto Santos Dumont
Reprodução/Tv Band

A mudança que vai limitar o Aeroporto Santos Dumont a voos apenas para Brasília e Congonhas, em São Paulo, a partir de janeiro do ano que vem, divide opiniões entre passageiros.

O arquiteto e urbanista Daniel Alexandre de Mello mora no Mato Grosso do Sul e vem frequentemente para o Rio de Janeiro. Ele conta que por ficar sempre hospedado na Zona Sul prefere viajar pelo Santos Dumont e que não gostaria de ter que embarcar e desembarcar apenas pelo Galeão.

A mesma opinião tem o atleta Gabriel Vaccari, que mora em Confins, Minas Gerais.

Já o diretor comercial Rafael Marques, que viaja toda semana a trabalho, acha que o Santos Dumont realmente deve fazer apenas as duas pontes aéreas. Ele prefere viajar pelo Galeão por achar que o terminal internacional tem uma estrutura melhor.

O objetivo da limitação de voos no Santos Dumont é garantir que o Aeroporto Internacional Tom Jobim volte a ser um hub internacional. O Galeão vai voltar a receber voos domésticos e diretos internacionais.

Desde a pandemia de Covid-19 o terminal sofre com o esvaziamento, o que também afeta o comércio, segundo lojistas que trabalham no local.

A vendedora Leila Dias tem dificuldades para alcançar metas de venda, o que reflete no salário no fim do mês.

No ano passado, o Galeão recebeu apenas 6 milhões de passageiros. O número é bem distante da capacidade total do terminal, que é para 37 milhões de pessoas.

Veja também a pesquisa da Fecomércio, onde 57% dos passageiros do Santos Dumont também viajariam pelo Galeão. 

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