O Ministério Público do Rio pede a condenação por homicídio qualificado e tentativa de homicídio do policial penal acusado de matar um torcedor do Fluminense dentro de um bar, em abril. Marcelo de Lima também atirou contra outra pessoa, que ficou internada por 27 dias.
O acusado está preso de forma preventiva. Durante interrogatório em audiência de instrução e julgamento, o policial penal confessou ter atirado em Thiago Leonel Fernandes da Motta, que não resistiu, e contra Bruno Tonini Moura.
A defesa dele pediu a revogação do mandado de prisão. O juiz Gustavo Gomes Kalil, responsável pelo processo criminal, afirmou que vai analisar a solicitação apenas quando for proferir a sentença do caso.
As alegações finais do Ministério Público do Rio também destacam que o réu causou uma situação de perigo comum, já que atirou em via pública, com grande número de pessoas circulando e confraternizando no local. Para o órgão, os crimes também foram praticados de forma que dificultou a defesa das vítimas, que foram pegas desprevenidas pela "ação inesperada" do denunciado.
O caso aconteceu no dia 1º de abril, após o primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense. Bruno e Thiago Leonel Fernandes, de 40 anos, estavam em um bar perto do estádio, quando foram atingidos por Marcelo de Lima. Antes de ir para o bar, as vítimas e o réu estavam no Maracanã acompanhando a primeira partida da final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense.