Organização criminosa vende 53 imóveis do 'Minha Casa, Minha Vida' na Zona Oeste do Rio

A ação foi ajuízada pelo órgão nesta terça-feira

Por Myllena Vianna

Programa Minha casa, Minha vida
Divulgação

O Ministério Público Federal pede que a Justiça Federal determine que a União, o Banco do Brasil e o município do Rio apresentem, em até 180 dias, um cronograma das ações para alocar corretamente os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida nos imóveis destinados a eles em um condomínio localizado na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. A ação foi ajuízada pelo órgão nesta terça-feira (27).  

Segundo o MPF, uma organização criminosa vendeu 53 imóveis de forma ilegal e impediu o acesso dos beneficiários aos apartamentos localizados no condomínio Vila Carioca.  

Ainda de acordo com o MPF, a investigação apontou também que o Banco do Brasil e a Prefeitura do Rio de Janeiro não tomaram as ações necessárias para resolver o problema ou para coibir a ocupação indevida.

O local, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, apresenta risco de desabamento em algumas estruturas. As vistorias também apontaram possíveis riscos de desprendimentos de rebocos da Igreja Nossa Senhora dos Remédios.  

Em 2022, um relatório produzido pelo Inepac destacou agravamento dos problemas estruturais, principalmente no Pavilhão 1.

Procurados, Governo Federal, Banco do Brasil e o município do Rio não se pronunciaram sobre o caso. 

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