O Ministério Público do Rio entrou com um recurso para aumentar a pena do ex-policial militar Rodrigo Ferreira, conhecido como Ferreirinha, e da advogada Camila Nogueira. Eles são acusados de obstruir as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Em maio deste ano, os réus foram condenados pela Justiça do Rio a cumprir quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado.
De acordo com a Polícia Federal, o ex-PM teria apontado Marcelo Siciliano como um dos mandantes da morte de Marielle, a pedido de Orlando Curirica, com o objetivo de desviar o foco das investigações.
Na época, Curicica pediu para ser ouvido pelo MP e disse que estava sendo pressionado pela polícia para assumir a autoridade do crime.
Já advogada, é apontada como a responsável por orientar a farsa, que atrasou por meses o rumo das investigações.
Segundo a denúncia do MP, Ferreirinha articulou a farsa com medo de ser morto por Curicica que na época era chefe de uma organização criminosa conhecida como "Bonde do Jow".
O ex-policial era o responsável por gerenciar a exploração de "gatonet" na região conhecida como "Campo do Merck", no bairro de Curicica, na Zona Oeste
A reportagem da BandNews FM tenta contato com os citados.