MP aponta que agentes públicos fazem segurança de bicheiro Rogério de Andrade

Investigações da Operação Calígula revelam que policiais militares protegiam o bicheiro pessoalmente e faziam parte de sua organização criminosa

Thuany Dossares

O contraventor Rogério de Andrade Reprodução/Redes Sociais
O contraventor Rogério de Andrade
Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público identificou que agentes de segurança pública fazem parte da segurança pessoal do bicheiro Rogério de Andrade e de sua organização criminosa.

As investigações da Operação Calígula, realizada na terça-feira (10), revelaram que que o policial militar Márcio Araújo de Souza, conhecido como Araújo, era o chefe da segurança da quadrilha, enquanto o PM Daniel Rodrigues Pinheiro, o Pinheiro, era o responsável pela segurança particular do contraventror.

Além dos dois militares, o grupo também era composto por policiais civis. Amaury Lopes Junior, chamado de Amaury Banca ou Magrão, é apontado como responsável por fazer a interlocução da quadrilha com a corporação, para para viabilizar a instalação de um grandioso esquema de corrupção.

Os agentes da Polícia Civil Vinicius de Lima Gomez, o VN, e Jorge Luiz Camillo Alves, também são investigados pelo MP por envolvimento com a contravenção.

Camillo, inclusive, era o chefe de investigação da delegada Adriana Belém, que foi presa durante a Operação Calígula, após serem encontrados R$ 1,2 milhões em sua casa. O delegado Marcos Cipriano, também foi alvo da operação e acabou preso.

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