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MP ajuíza 24 ações para obras de segurança contra chuvas em Petrópolis

Governos do Estado e o Município devem operar em 24 bairros para diminuir risco de tragédias

Por Agatha Meirelles

Em fevereiro Petrópolis foi destruída pelas chuvas   Reprodução
Reprodução

O prédio comprado pela Prefeitura de Petrópolis para desabrigados da maior tragédia do município está vazio. O imóvel de 32 apartamentos foi adquirido com recursos repassados pela Assembleia Legislativa do Rio por aproximadamente três milhões de reais.

A afirmação foi feita pelo próprio prefeito, Rubens Bomtempo, durante uma live na internet.

Enquanto isso moradores que saíram de casa após as chuvas de fevereiro e março continuam sem ter onde morar, como a ouvinte Fernanda Gabriela Ferreira de Souza, do bairro Vila Felipe.

Oito meses se passaram desde o primeiro temporal, e a prefeitura da cidade da Região Serrana sequer identificou o terreno para começar o planejamento de construção de casas para os desabrigados. Cerca de mil pessoas tiveram que deixar o local onde moravam. Foram 241 mortos nos dois temporais do primeiro trimestre.

Há cerca de duas semanas, os moradores foram obrigados pelo Município a voltarem a morar nas áreas que haviam sido interditadas. O Ministério Público discorda da medida e pediu uma avaliação de sua equipes de peritos e também do Departamento de Recursos Minerais do Estado sobre a reavaliação da região. Os promotores questionam quais obras de redução de riscos foram realizadas.

A Prefeitura de Petrópolis informou que disponibilizou um terreno para a construção das primeiras casas aos desabrigados, no bairro Corrêas. Mas, o Governo do Rio disse que o espaço foi reprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente.

O Município disse que as intervenções em encostas na cidade estão sendo planejadas. Sobre o prédio adquirido e não utilizado, a prefeitura não se pronunciou.

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