Motociclista que morreu por choque com linha chilena será enterrado

O sepultamento acontece no dia em que Fabrício Barros completaria 26 anos

Por Pedro Dobal

Motociclista que morreu por choque com linha chilena será enterrado
Linha chilena matou motociclista
Reprodução

Vai ser enterrado nesta quinta-feira (3), o motociclista que morreu após ter o pescoço cortado por uma linha chilena na Linha Amarela. O sepultamento acontece no dia em que Fabrício Barros completaria 26 anos. O velório está marcado para as 14 horas, no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste.

Segundo a família, ele trabalhava em um restaurante como entregador e também atuava como mototaxista. Fabrício foi atingido quando estava no trecho de Água Santa, na Zona Norte do Rio, na tarde de terça-feira (1º).

Os familiares também afirmam que o filho sempre usava antena corta-pipa na moto e, mesmo assim, sentia medo de ser atingido.

Quando o acidente aconteceu, Fabrício estava com uma passageira na garupa. A advogada Gabriela Gomes machucou o tornozelo, recebeu atendimento da equipe da concessionária Lamsa e está em casa, de repouso. 

Segundo a Lamsa, apenas neste ano outras seis pessoas foram atingidas por linhas de pipa na Linha Amarela e sobreviveram.

No Rio de Janeiro, tanto a comercialização quanto o uso de cerol e linha chilena são proibidos por lei. A multa para quem vende o material pode chegar a R$ 17,3 mil em caso de reincidência. Já para quem é flagrado usando, a multa é de R$ 433,00. 

Em nota, a Guarda Municipal disse que atua diariamente nas ruas e quando flagra esse tipo de irregularidade faz a apreensão do material. A Polícia Civil fez uma perícia no local do acidente e investiga o caso.

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