Familiares do jovem de 22 anos morto na Zona Oeste cobra explicações sobre caso

Guilherme Morais estava entregando lanches quando ouviu o tiroteio e tentou se proteger

Da Redação

Guilherme Morais trabalhava como entregador
Reprodução/Redes Sociais

A família do jovem de 22 anos morto durante uma operação da Polícia Civil na Zona Oeste do Rio cobra explicações sobre o caso. Guilherme Morais estava entregando lanches quando ouviu o tiroteio e tentou se proteger. A ação da Coordenadoria de Recursos Especiais foi realizada nos bairros de Santa Cruz e Paciência.

Parentes que preferem não se identificar dizem que ele foi baleado na perna, mas que quando chegou no hospital já em óbito, também estava com uma marca de tiro no peito. Guilherme foi socorrido pelas próprias equipes policiais.

O jovem não tinha passagens pela Polícia e trabalhava em um lava a jato e em uma lanchonete. Segundo a família, Guilherme era batalhador e cheio de sonhos.

Além de Guilherme, outro morador foi atingido de raspão no pé, mas passa bem. O tiroteio começou no início da noite de quinta-feira (22). Um ônibus foi incendiado na região. Em meio ao confronto, uma equipe do SAMU teve que se refugiar dentro da casa de um paciente.

Segundo a Polícia, as equipes da Core foram até a região de Três Pontes para checar informações sobre uma grande reunião entre os principais chefes da milícia que atua na Zona Oeste.

As informações garantiam que esses criminosos estariam no local fortemente armados prestes a iniciar uma guerra com grupos rivais. Entre os alvos da ação, estaria Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, um dos milicianos mais procurados do Rio, que assumiu o grupo paramilitar da região depois da morte do irmão dele, o Ecko, durante uma operação policial em 2021.

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