Morre ex-governador e presidente de honra do Progressistas Francisco Dornelles

A informação é da Secretaria de Estado de Saúde. As causas da morte não foram divulgadas

Por Gustavo Sleman

Moree aos 88 anos o ex-governador Francisco Dornelles
Reprodução

Nomes da política nacional prestam homenagens a Francisco Dornelles. O ex-governador do Rio morreu, nesta quarta-feira (23), aos 88 anos. Ele estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul. As causas da morte não foi divulgado.

O velório do presidente de honra do Progressistas vai ser realizado no Centro Cultural da Fundação Getúlio Vargas, nesta sexta-feira (25).

Pela Internet, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues, e o ex-governador Sérgio Cabral prestaram solidariedade a família de Dornelles e reforçaram a importância do legado deixado por ele.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, lembrou que Dornelles vivenciou todos os momentos importantes desse país durante os últimos 60 anos. O governador Cláudio Castro decretou luto de três dias e classificou Francisco como um dos maiores políticos da história do país.

Nascido em 1935, em Belo Horizonte, era Bacharel em Direito, Mestre e Doutor em Direito Público. Primo de Getúlio Vargas e sobrinho de Tancredo Neves e Castelo Branco, Dornelles se mudou ainda jovem para o Rio.

Afastado recentemente da vida política, Francisco também foi secretário da Receita Federal, ministro da Indústria e Comércio e, também, do Trabalho, senador e deputado federal. Ele ainda fez parte da Assembleia Nacional Constituinte.

Em 2014, ele renunciou ao cargo de deputado federal após ser eleito vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Luiz Fernando Pezão. Dois anos depois, quando Pezão se licenciou para tratar de um câncer, Dornelles assumiu como governador interino. Foi nesse período em que ele declarou calamidade pública por causa da forte crise econômica enfrentada pelo estado.

Francisco voltou ao posto com a prisão de Pezão em 2018. A função durou de novembro até o início de 2019, quando passou o mandato para Wilson Witzel. No mesmo ano, o Tribunal Superior Eleitoral condenou Pezão e Dornelles por abuso de poder econômico e os tornou inelegíveis até 2022.

O ex-ministro Francisco Dornelles pode dar nome ao futuro campus da Universidade do Estado do Rio, no bairro de Vaz Lobo, na Zona Norte. A iniciativa partiu do deputado Dionísio Lins, que encaminhou ao governador Cláudio Castro, indicação legislativa com a proposta.

Outros políticos e entidades, como a Firjan e a FGV, também prestaram condolências. O partido Progressistas publicou uma nota de luto pela morte do ex-governador.

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