Moradores de Petrópolis seguem sem moradia segura após temporal de fevereiro

Prefeitura da cidade não identificou terreno para começar planejamento de construção de casas para desabrigados

Tragédia tem mais de sete meses
Reprodução

Sete meses após a maior tragédia de Petrópolis, que deixou 235 pessoas mortas, a Prefeitura da cidade da Região Serrana ainda não identificou sequer o terreno para começar o planejamento de construção de casas para os desabrigados. Cerca de mil pessoas tiveram que deixar o local onde moravam depois do temporal de fevereiro deste ano.

Mas, se por um lado os moradores não contam com nenhum imóvel construído, por outro, quem vive em área de risco está sendo obrigado a voltar para as regiões interditadas. A determinação foi publicada em diário oficial da Prefeitura de Petrópolis, no último dia 20.

O Ministério Público quer uma segunda opinião da equipe de peritos e do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio sobre a reavaliação da região. O órgão lembra do mapa de risco feito pela Defesa Civil, que contempla o bairro Alto da Serra, e questiona o fato de nenhuma obra de mitigação ter sido realizada na área.

O morador Felipe Seoane faz duras críticas ao prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo.

Na noite desta quarta-feira (29), uma pedra rolou na Rua Duarte da Silva, no bairro Bigen. Por sorte, ninguém ficou ferido.

A Prefeitura de Petrópolis informou que disponibilizou um terreno para a construção das primeiras casas aos desabrigados, no bairro Corrêas. Mas, o Governo do Rio disse que o espaço foi reprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente.

Quanto às intervenções em encostas na cidade, o Executivo alegou que as obras estão sendo planejadas.

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