Moradores de Olaria, na Zona Norte do Rio, denunciam o aumento no roubo a casas no bairro. Quem mora na região relata ainda que o número de usuários de drogas, em situação de rua, também cresceu.
Segundo as denúncias, a maioria das ações criminosas acontece a noite. Um ouvinte da BandNews FM, que teve a identidade preservada, afirma que os as abordagens estão cada vez mais violentas.
Atualmente no Rio, os acolhimentos contra a vontade das pessoas em situação de rua só acontecem de duas formas: compulsória, por determinação judicial ou involuntária, através de laudo médico. Nas duas situações é preciso que a pessoa esteja em vulnerabilidade social ou com a vida em risco, também considerado nesse caso quando ameaça alguém.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde disse que atualmente há duas mil pessoas em situação de rua em abrigos da cidade e que conta ainda com 1.300 vagas para usuários de droga, que vivem em vias públicas, mas que esse número vai chegar a 2.200 acomodações.
Já a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos informou que o Governo do Rio não possui abrigos para usuários de drogas. A nota acrescenta que existem convênios de prestação de serviço com nove comunidades terapêuticas em execução, mas que esse tratamento é voluntário e encaminhado pela rede pública de assistência e saúde, municipais ou estadual. O comunicado conclui que são cerca de 290 pessoas acolhidas nessas comunidades terapêuticas.
A Polícia Militar informou que vem atuando de acordo com os dados da macha criminal e que faz o patrulhamento ostensivo com viaturas e com o reforço do de equipes do Bairro Presente Ramos.
