Moradores de mais de 100 favelas na cidade do Rio se preparam para casos de deslizamentos

Os simulados de prevenção aconteceram fora do período chuvoso, de abril até outubro

Por Júlia Zanon (sob supervisão)

Moradores de mais de 100 favelas na cidade do Rio se preparam para casos de deslizamentos
Favela da Rocinha
Divulgação

Após simulados de prevenção e treinamentos, moradores de mais de 100 favelas na cidade do Rio se preparam para casos de deslizamentos durante o período de chuva forte.

O período de chuva vai de dezembro até o final de março. Os simulados aconteceram fora do período chuvoso, de abril até outubro. 

Na época, os moradores receberam orientações de prevenção, uma lista com endereços de cada ponto de apoio e como as sirenes funcionam. Os cariocas também são cadastrados no sistema gratuito de alertas da Defesa Civil e participam de atividades e conversas sobre a importância da desocupação dos imóveis em caso de acionamento das sirenes.

Hoje, o município conta com 164 sirenes instaladas em 103 comunidades. Ao longo desses 13 anos, 728 exercícios foram realizados nas comunidades integrantes do sistema.

O Sistema de Alertas e Alarmes da Defesa Civil do município do Rio funciona desde 2011. O acionamento é feito remotamente, no Centro de Operações Rio e é feito conforme análise específica de cada comunidade. A partir dos 55 mm/h, toda a rede é acionada, em todas as localidades.

Na Rocinha, o presidente da Associação de Moradores, Condy Ximenes, diz que já precisou colocar em prática o que aprendeu durante os treinamentos junto à Defesa Civil. 

Claro que é corriqueiro. Ano passado, verão passado, esse ano já teve chuva forte, a gente precisou colocar em prática esse treinamento. Geralmente, quando temos esse tipo de situação de ocorrência, e anualmente sempre tem, são situações tensas, que requer rapidez, comunicação, agilidade, tato, sensibilidade, para poder chegar em tempo hábil, e o objetivo principal sempre é salvar vidas, preservar vidas, na verdade. Então, mas graças a Deus, dentro dessa histórica, a gente não tem nenhuma ocorrência de perda, pelo menos nesses quatro anos de gestão que a gente está à frente da associação.

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