Moradores de ilhas da Barra da Tijuca reclamam de festas e raves no local

Associação de Moradores cobra ação preventiva do poder público sobre festas que adentram a madrugada e também afetam a biodiversidade

Mariana Procópio

Moradores das ilhas da Barra da Tijuca cobram uma ação preventiva do poder público para evitar as festas e raves que acontecem toda semana por lá. As 10 ilhas, recentemente, foram descobertas por moradores do Rio de Janeiro e viraram ponto turístico. Com o movimento, vieram, também, os problemas.

A presidente da Associação de Moradores da Ilha Primeira, Thamar de Araujo, conta que as festas de luxo incluem até queima de fogos.

Os moradores dizem que a polícia até vai até a festa para reprimir, mas encontra dificuldade de acesso. Quando os policiais chegam, os organizadores diminuem o volume. Além de enlouquecer quem vive no local, o barulho afeta também a biodiversidade da área, habitat de animais silvestres como capivaras, e até jacarés do papo amarelo.

O engenheiro ambiental Júlio César da Silva alerta que, se nada for feito, há o risco de impactar de forma definitiva a fauna e a flora da região.

Hoje, existem cinco casas de festas nas ilhas e 15 restaurantes, que também promovem eventos. Muitos só terminam pela manhã e os ingressos custam até R$ 800.

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