Moradores de Copacabana denunciam aumento da violência no bairro

Ouvintes revelam preocupação com a segurança na região, que registrou alta no número de furtos este ano

Fernanda Caldas*

Famoso destino turístico, Copacabana registrou aumento nos números de furtos em 2022
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Moradores de Copacabana denunciam roubos e abordagens mais violentas no bairro da Zona Sul do Rio.

Desde o início do ano, a Band News FM noticia relatos de ouvintes preocupados com a segurança na região, que recebe, inclusive, muitos turistas.

A funcionária pública Fátima Dias conta que o roubo de fios de cobre é recorrente. Ela também reforça o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social aumentou durante a pandemia.

Queimam objetos que encontraram para extrair o cobre para vender e fazem uma fogueira na boca do túnel. Uma das árvores já está parcialmente queimada e o cheiro é horrível, diz Fátima

O presidente da associação de moradores de Copacabana, Horácio Magalhães, diz que a grande quantidade de pessoas em situação de rua tem sido a principal reclamação de moradores da região.

Segundo o Instituto de Segurança Pública, os bairros de Copacabana e Leme registraram alta no número de furtos de janeiro a fevereiro deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi de quase 70%. O indicador estratégico de roubo de rua também aumentou em mais de 35%.

No início de fevereiro, um casal americano foi assaltado na orla da praia de Copacabana. No mesmo mês, o letreiro de um prédio foi furtado em uma das vias mais movimentadas do bairro, a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, esquina com a Figueiredo de Magalhães.

Em nota, a Polícia Militar afirma que prende diariamente inúmeros indivíduos durante práticas de furto ou roubo no Estado. A corporação ainda ressalta que emprega policiamento ostensivo dinâmico e realiza ações pontuais rotineiramente com o objetivo de reprimir criminosos.

A BandNews FM procurou a Secretaria Municipal de Assistência Social. A pasta disse que as abordagens sociais foram reformuladas e intensificadas, em função do agravamento da situação de vulnerabilidade da população trazido pela pandemia de Covid-19 e pela crise econômica.

*Estagiária sob supervisão de Isabele Rangel

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