Modelo de licitação das barcas prevê novas linhas em São Gonçalo, Ilha e Baixada

Modelagem ainda considera a criação da tarifa social para o moradores de Charitas, que utilizam o serviço de barcas para a Praça Quinze, no Centro do Rio

Por Carlos Briggs

Modelo de licitação das barcas prevê novas linhas em São Gonçalo, Ilha e Baixada
Reprodução/Agetransp

O novo modelo de licitação das barcas prevê a criação de linhas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, além da Ilha do Governador, na Zona Norte e também em Sepetiba, na Zona Oeste, e Magé, na Baixada Fluminense.  

A modelagem ainda considera a criação da tarifa social para o moradores de Charitas, que utilizam o serviço de barcas para a Praça Quinze, no Centro do Rio.

Essa etapa do estudo, que está a cargo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem como objetivo elaborar os moldes da licitação, que vai escolher a nova concessionária responsável pelo serviço aquaviário no Estado.

As informações foram dadas pela própria UFRJ, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa. A modelagem, inclusive, já tem prazo para ser concluída: maio.

Diante deste cronograma, a Secretaria de Estado de Transportes acredita que a escolha da nova concessionária do serviço de barcas vai ser feita até o fim deste ano.

Mas enquanto o processo licitatório não é realizado, o serviço segue sendo realizado pelo Grupo CCR. A empresa segue operando o serviço de barcas depois de fechar um acordo com a Secretaria de Estado de Transportes para ficar à frente do serviço por até dois anos. O acordo foi homologado na Justiça.

Só que atualmente a grade de circulação das barcas ainda não está normalizada, já que há restrição de viagens para Cocotá, na Ilha do Governador e Paquetá. As viagens só voltam aos horários tradicionais depois que o Governo do Rio pagar começar a pagar a dívida de R$ 750 milhões, que possui junto ao Grupo CCR. Pelo acordo, o pagamento é feito em três parcelas de  R$ 250 milhões.  

Enquanto isso, quem vive nestes bairros ainda precisa conviver com grade de barcas reduzida. Diante da restrição de viagens, o presidente dos Moradores de Ilha, Guto Pires, critica a situação.  

Na audiência realizada na Alerj, ainda foi discutida a redução das viagens em Paquetá, de 22 para 15 por dia. A CCR barcas afirmou que vai voltar com a grade normal na Ilha, tão logo a dívida do Governo comece a ser paga.

Questionado sobre a data para o início de pagamento do montante devedor, a Secretaria de Estado de Transportes se limitou a informar que os trâmites para o pagamento da primeira parcela estão em andamento. 

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