O Ministério da Justiça e Segurança Pública estuda ampliar por mais seis meses a operação de garantia da lei e da ordem em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo. A pasta ainda avalia a possibilidade de expandir a atuação dos militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha em outros estados, especialmente os do Nordeste.  

A GLO começou em novembro e inicialmente vai até maio. Cerca de 1.900 agentes atuam no reforço no patrulhamento, com o objetivo de impedir a entrada de drogas e armas.

O maior contingente fica concentrado nos portos do Rio e de Santos. Já no Porto de Itaguaí, 200 homens são empregados na ação.

Os militares também atuam nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo. ((Os agentes realizam revistas em passageiros, funcionários, cargas, veículos e embarcações

Em dois meses, mais de 400 pessoas foram presas nos dois estados durante as ações da GLO. Além disso, foram apreendidos cerca de R$ 50 milhões em bens e mais de 50 toneladas de drogas.

O decreto de garantia da lei e da ordem assinado pelo presidente Lula no dia 1º de novembro estabelece a criação de uma operação integrada, mas não substitui as polícias estaduais.

Desde outubro, cerca de 300 agentes da Força Nacional também reforçam o policiamento em rodovias federais, além dos portos e aeroportos. Segundo o ministro Flávio Dino, as equipes vão continuar atuando no Rio pelo menos até a transição da equipe da pasta.  

Após a posse de Ricardo Lewandowski como ministro, vai ser feita uma nova deliberação sobre a necessidade de manter a Força Nacional no estado.  

A presença dos agentes deveria se estender até o dia 31 de janeiro, mas a posse de Dino no Supremo Tribunal Federal está marcada para o dia 22 de fevereiro.