Ministro Márcio Macêdo volta a defender taxação de super-ricos

A proposta deve estar no documento com as propostas do G20 Social que vai ser entregue ao presidente Lula neste sábado (16)

Por Gabriela Morgado

Ministro Márcio Macêdo no G20 Social
BandNews FM

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República afirma que 2% de taxação para super-ricos não significa muita coisa para eles. Márcio Macêdo ressaltou que a taxação tem potencial para solucionar a fome de R$ 350 milhões de pessoas no mundo e para a criação de um fundo para políticas públicas de proteção ao meio ambiente. 
 
Mas o governo brasileiro ainda busca mais apoio à medida, como do Governo dos Estados Unidos. Em julho, a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, disse que o assunto é de difícil acordo mundial, mas que as políticas de taxação precisam avançar e que a medida é compatível com os posicionamentos do atual presidente Joe Biden. 
 
Sobre o apoio de países mais ricos à medida, o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, disse ainda que está sendo construído um consenso progressivo. 

Está sendo construído um consenso progressivo. É possível que tenha consistência. Se for aprovado, é um recado muito forte para o mundo. E 2% dos super-ricos não significa muita coisa para eles.

Ainda em julho, todos os participantes do G20 chegaram a apoiar o primeiro pilar do compromisso para repensar as tributações internacionais para além das empresas. 
 
A proposta de taxação deve estar no documento com as propostas do G20 Social que vai ser entregue ao presidente Lula neste sábado (16). O texto é um dos que vão guiar a Cúpula de Líderes na segunda (18), e na terça-feira (19). 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.