O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República afirma que 2% de taxação para super-ricos não significa muita coisa para eles. Márcio Macêdo ressaltou que a taxação tem potencial para solucionar a fome de R$ 350 milhões de pessoas no mundo e para a criação de um fundo para políticas públicas de proteção ao meio ambiente.
Mas o governo brasileiro ainda busca mais apoio à medida, como do Governo dos Estados Unidos. Em julho, a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, disse que o assunto é de difícil acordo mundial, mas que as políticas de taxação precisam avançar e que a medida é compatível com os posicionamentos do atual presidente Joe Biden.
Sobre o apoio de países mais ricos à medida, o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, disse ainda que está sendo construído um consenso progressivo.
Está sendo construído um consenso progressivo. É possível que tenha consistência. Se for aprovado, é um recado muito forte para o mundo. E 2% dos super-ricos não significa muita coisa para eles.
Ainda em julho, todos os participantes do G20 chegaram a apoiar o primeiro pilar do compromisso para repensar as tributações internacionais para além das empresas.
A proposta de taxação deve estar no documento com as propostas do G20 Social que vai ser entregue ao presidente Lula neste sábado (16). O texto é um dos que vão guiar a Cúpula de Líderes na segunda (18), e na terça-feira (19).