O Ministério da Cultura vai destinar R$ 30 milhões para obras de modernização no prédio anexo da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio. O objetivo e preservar as cerca de 10 milhões de obras que compõe o acervo da instituição. Entre as mudanças estruturais estão: a instalação de climatização, automação, segurança e combate a incêndios.
Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a verba vai ser repassada ainda esse ano.
O anúncio foi feito durante a cerimônia de posse do presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi. O evento, que aconteceu na sede da instituição, no Centro do Rio, encerra o ciclo de posses de presidentes dos órgãos ligados ao MinC.
Marco Lucchesi destacou os novos rumos da Biblioteca como um dos símbolos da democracia brasileira, entre eles, a ampliação de acordos com continentes africanos.
Poeta, romancista, memorialista, ensaísta, tradutor e editor, Marco Lucchesi nasceu no Rio de Janeiro. Ele é autor de cerca de 50 livros, entre poesias, ensaios e romances, e domina mais de 20 idiomas. É formado em História pela Universidade Federal Fluminense e recebeu os títulos de Mestre e Doutor em Ciência da Literatura, pela UFRJ, com pós-doutoramento em Filosofia da Renascença pela Universidade de Colônia, na Alemanha. É professor titular de Literatura Comparada na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio.
Durante o evento de posse de Marco Lucchesi também foi lançamento um novo prêmio literário da Fundação Biblioteca Nacional, que recebeu o nome de Akuri. O objetivo é promover a fixação de cantos ancestrais e narrativas de oralidade recolhidas no Brasil, entre povos originários, ribeirinhos e de matrizes culturais africanas.