O médico legista que fez o exame de necropsia no corpo da estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, foi ouvido, nesta segunda-feira (30), pela Justiça do Rio, durante audiência de instrução e julgamento do caso.
A adolescente morreu ao ser atingida por um tiro, na quadra do Colégio Daniel Piza, em Acari, na Zona Norte do Rio, durante uma operação policial. As investigações indicaram que o disparo que atingiu a coxa da adolescente partiu do fuzil usado pelo cabo da PM Fabio de Barros Dias.
O advogado dos militares, Marcello Ramalho, afirmou que a audiência foi a oportunidade da defesa questionar o legista sobre o material arrecadado na perícia.
O sargento David Gomes Centeno também é réu no processo por conta da morte de um suspeito de envolvimento com o tráfico.
Procurados, familiares de Maria Eduarda afirmaram que não souberam previamente da audiência e se disseram revoltados com a falta de informação. O irmão dela Uidson Moraes Ferreira lamentou a falta de respostas sobre a morte dela.
O caso aconteceu em março de 2017. Atualmente, o processo está em fase de instrução, ouvindo testemunhas.