A Polícia Civil indicia o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo por estupro de vulnerável. Segundo as investigações, o crime foi cometido no Hospital Universitário Clementino Fraga da UFRJ, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.  

O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (23) pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, responsavel pelo caso.

O delegado Luiz Henrique Marques ainda enviou uma representação à Justiça do Rio solicitando a conversão da prisão temporária de Andres para prisão preventiva.

O anestesista foi preso na semana passada, dentro da casa dele, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Andres Carrillo era investigado pelo estupro de duas pacientes. No celular dele, a polícia encontrou vídeos dos crimes, gravados pelo próprio Andres, durante procedimentos cirúrgicos. Os casos ocorreram em 2020 e 2021.  

O médico também era investigado por armazenar mais de 20 mil fotos e vídeos de pornografia infantil.

Na delegacia, Andres disse que nunca abusou sexualmente de crianças. No entanto, ele confessou os abusos às pacientes e o armazenamento de material pornográfico. Os policiais encontraram ainda conversas dele com menores de idade no celular.

O Conselho Regional de Medicina do Rio abriu uma sindicância contra o anestesista. Ele pode ter o CRM cassado. De acordo com a entidade, na época em que os crimes ocorreram, o médico atuava de forma irregular, sem o registro.