A perícia da Polícia Civil aponta que o tiro que atingiu uma médica e capitão da Marinha partiu de bandidos contra um blindado da Polícia Militar, que fazia uma operação na região. A informação é de uma fonte da BandNews FM.
Gisele Mendes de Souza Mello participava de uma cerimônia em um dos prédios do Hospital Naval Marcilio Dias, quando foi atingida. O tiro atravessou a janela do auditório onde ela estava, que não é blindada, como outras da unidade. A médica foi socorrida e chegou a passar por cirurgia no hospital, mas não resistiu. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (10).
Gisele morreu no dia do aniversário de 22 anos de um dos filhos.
Pelas redes sociais, a vereadora Monica Cunha disse que outro filho de Gisele, de 30 anos, trabalha como assessor da parlamentar. Na publicação, ela mandou carinho para a família da médica.
A Delegacia de Homicídios da Capita investiga o caso.
Segundo a Polícia Militar, acontecia uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte da cidade, contra uma quadrilha responsável por roubo de veículos, no momento que Gisele foi atingida. A corporação disse ainda que os agentes foram atacados na comunidade do Gambá. Não houve presos.
Testemunhas contaram que viram viaturas da PM no complexo com fuzis e que presenciaram o tiroteio. Nesta quarta-feira (11), peritos da Marinha foram até o Instituto Médico Legal, onde está o corpo de Gisele.
Ainda não há informação sobre o enterro. Segundo fontes do jornalismo da Band, o projétil que atingiu a médica, na parte de trás da cabeça, ficou alojado.