Mário Bittencourt se posiciona de forma contrária ao uso de gramados sintético

O presidente do Fluminense, reafirmou que este tipo de campo altera o ritmo do jogo

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

Mario Bittencourt, presidente do Fluminense
Fluminense/Divulgação

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, voltou a se posicionar de forma contrária ao uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (30) no CT Carlos Castilho, na Zona Oeste do Rio, o dirigente reafirmou que este tipo de campo altera o ritmo do jogo.  

Perguntado sobre contratações, o presidente tricolor disse que o clube pode fazer mais uma ou duas para a temporada, mas considera que o elenco do Fluminense tem, agora, mais peças de reposição do que no ano passado.  

Até o momento, o clube perdeu o zagueiro Nino, mas anunciou os reforços de Antonio Carlos, Felipe Alves, David Terans, Gabriel Pires, Douglas Costa e Renato Augusto.

Ao falar sobre a questão dos gramados sintéticos, Mario Bittencourt comentou sobre as justificativas para o uso do material e alfinetou as escolhas do Botafogo em relação ao Estádio Nilton Santos:

"O argumento de quem defende o campo sintético é de que diminui o custo. Mas se você tem um clube de futebol e não tem condição de manter um campo de grama, você não pode ter um clube de futebol. Porque se não vira uma casa de show. E aí uma casa de show também atinge o critério desportivo, porque o clube deixa de jogar na sua casa para jogar em uma outra praça, e isso afeta o campeonato e o próprio clube. Existe um clube que no ano passado tirou o jogo do campo sintético dele e colocou em um campo de grama e perdeu o jogo. O técnico do Grêmio disse que o Suárez não jogaria (contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro de 2023) se fosse no campo sintético."

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