Marinha ocupa entorno do Hospital Naval Marcílio Dias após morte de médica

Fuzileiros navais vão ficar até o limite máximo de 1.320 metros do perímetro da unidade

Marinha ocupa entorno do Hospital Naval Marcílio Dias após morte de médica
Entrada do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos
Filipe Macon/BTN/BandNews FM

A Marinha começa a ocupar a área militar no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após a morte de uma capitão de Mar e Guerra e médica da unidade. A ação teve início na manhã desta quinta-feira (12), e não tem previsão para acabar. 
 
Segundo a Marinha, fuzileiros navais vão ficar até o limite máximo de 1.320 metros do perímetro da unidade, com intuito de garantir a segurança da tripulação e usuários do hospital. 
 
Blindados da Marinha foram vistos por moradores na região já por volta das 6 horas. 
 
Na terça-feira (10), Gisele Mendes de Souza Mello foi atingida com um tiro na cabeça dentro do auditório da Escola de Saúde e não resistiu. No momento, acontecia uma operação da Polícia Militar contra roubo de veículos. 

A perícia da Polícia Civil apontou que o tiro que atingiu Gisele partiu de bandidos que estavam no Morro da Cachoeirinha e tinham como alvo um blindado da PM na comunidade do Gambá. 

As duas favelas ficam dentro do perímetro que vai ser ocupado pela Marinha. Os morros da Cachoeira e da Cachoeira Grande também ficam dentro da área. 
 
O Hospital Marcílio Dias é rodeado pelo Complexo do Lins, conjunto de favelas dominado pelo Comando Vermelho. 
 
O corpo de Gisele vai ser cremado nesta quinta-feira (12), durante a tarde. A cerimônia acontece de forma privada para amigos e família. Segundo a Marinha, a médica vai receber as devidas honras fúnebres. 

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