Cinco anos de perguntas sem respostas. Nesse 14 de março de 2023, familiares e amigos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018, participam de diversas homenagens em memória das vítimas de uma execução que chocou o Brasil.

O pai de Marielle, Antônio Francisco, espera que daqui para a frente, as respostas finalmente comecem a chegar.

Na Praça Mauá, na Zona Portuária do Rio, uma linha do tempo lembra quantos delegados e promotores já passaram pelo caso. A dupla acusada pelas mortes segue presa, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz. Mas o mandante ainda não foi descoberto.

Quem passa pela Praça Mauá pode deixar uma mensagem cobrando por justiça. Foi o que fez uma musicista que estava na região.

No Museu de Arte do Rio, na mesma região, uma obra do tamanho do legado de Marielle foi inaugurada na manhã dessa terça-feira (14). A escultura de metal e madeira tem 11 metros de altura. O artista plástico Paulo Nazareth retrata grandes personalidades em tamanho gigante, como o caso da vereadora. A ideia é que a obra fique até o final do mês no museu, depois siga para diferentes pontos do Brasil, como explica a diretora do Instituto Marielle, Lígia Batista.

A família de Marielle, que também participou de uma missa e se reuniu com investigadores do caso recentemente, mantém a esperança. É o que afirma a mãe da vereadora, Marinete Silva.

Uma bandeira amarela em homenagem à vereadora também foi colocada na fachada do Museu de Arte do Rio na manhã desta terça.