Márcio Macêdo classifica como 'muito grave' plano de assassinato contra Lula e Alckmin

O general Mario Fernandes, que foi preso, era o número dois da secretaria geral da presidência no governo Bolsonaro

Por Gabriela MarinoJoão BoueriGabriela Morgado

Márcio Macêdo classifica como 'muito grave' plano de assassinato contra Lula e Alckmin
A Polícia Federal deflagrou a operação nesta terça
Reprodução

O Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, classificou com muito grave as ações da organização criminosa que planejava matar, Lula e Alckmin - presidente e vice-presidente da República, respectivamente, e também Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A declaração foi dada nesta terça-feira (19), durante a reunião da Cúpula do G20. 
 
Marcio Macêdo ressaltou que são agentes de estado agindo contra a democracia e pediu tolerância zero. Já o Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse que governo tem que levar até às ultimas instancias a operação da PF. Ele chamou ainda Bolsonaro de covarde e disse que ele tem que ser responsabilizado pelo plano de executar Lula e Alckmin. 
 
Segundo PF, um dos militares presos, o general Mario Fernandes, era o número dois da secretaria geral da presidência no governo Bolsonaro. Ele era assessor do deputado federal General Pazuello e chegou a trocar mensagens com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sobre o plano de execução de Lula e Alckmin. Além disso, cobrava Freire Gomes, então comandante do exército, por adesão ao golpe. 
 
Em nota, a defesa do deputado federal General Pazuello disse que o General Mário Fernandes trabalhou em seu gabinete como assessor de 28 de março de 2023 a 04 de março de 2024 e que acredita que logo tudo será esclarecido. 
 
O Centro de Comunicação Social do Exército informou que os militares presos não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20. Segundo o Exército, o General Mário Fernandes e o Tenente-Coronel Hélio Ferreira Lima estavam no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos. O Tenente-Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO. O Tenente-Coronel Rafael Martins De Oliveira já estava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela justiça. 

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