Com a crise de abastecimento de água no Rio, a procura por água mineral nos supermercados chegou a mais que dobrar. Segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio, no final de novembro, algumas redes relataram aumento superior a 150%. Em alguns locais, os estoques zeraram.
Ainda de acordo com a Asserj, hoje, o movimento ainda está cerca de 30% a 40% acima da média, mas apesar da grande procura, a maioria dos supermercados manteve o preço dos galões de água.
A procura por água mineral aumentou significativamente desde a semana passada. No final de novembro, algumas redes relataram um aumento superior a 150%. Muitas lojas tiveram seus estoques zerados até que os fornecedores conseguissem adiantar as entregas para atender à demanda acima da média. A maioria dos estabelecimentos manteve o preço dos galões de água. Algumas redes, especialmente aquelas com lojas em áreas de baixo poder aquisitivo, chegaram a promover descontos nos galões para atender à comunidade. Hoje, a informação é de que o movimento está se normalizando, embora ainda permaneça cerca de 30% a 40% acima da média. Água é uma necessidade básica, e entendemos que todos têm direito a ela, afirmou o presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiroz.
Na manhã desta quarta-feira (4), mais de uma semana após a manutenção no Sistema Guandu pela Cedae e nas redes das distribuidoras, muitos moradores do estado ainda estavam sem água.
A Águas do Rio disse que finalizou os últimos reparos, em redes de distribuição no Centro e em Marechal Hermes, na Zona Norte, na terça-feira (3). Com isso, o abastecimento entrou em processo de recuperação também na Ilha do Governador, em Irajá e na Região Portuária.
Na noite de segunda-feira (2/), equipes concluíram um conserto em Botafogo, e o fornecimento entrou em processo de normalização na Grande Tijuca e nos bairros de Botafogo, Flamengo, Urca, Leme e Santa Teresa.
A expectativa da Águas do Rio é de que até à tarde desta quarta-feira (04/12), a distribuição de água esteja totalmente normalizada, a menos que ocorra a necessidade de novas intervenções ou reparos.
Em Seropédica, na Baixada Fluminense, que também estava sem abastecimento, a concessionária Rio+Saneamento disse que concluiu as intervenções na cidade e que as equipes seguem atuando em casos pontuais.
Na Vila Kennedy, na Zona Oeste da capital, onde moradores também enfrentavam problemas, a empresa afirmou que, após a realização de melhorias das bombas que levam água para o bairro, concluídas na terça (3), o abastecimento segue impactado em regiões isoladas e as demais áreas estão em processo de normalização.
A Rio+Saneamento disse ainda que está enviando caminhões-pipas para os locais afetados.