Manifestantes golpistas deixam Palácio Duque de Caxias três meses depois

Ação aconteceu após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que pediu a desocupação e dissolução dos acampamentos realizados em quartéis generais e outras unidades militares

Por João Boueri

Manifestantes golpistas deixam Palácio Duque de Caxias três meses depois
BandNews FM Rio

Três meses depois do início da ocupação de uma área do Palácio Duque de Caxias, no Centro do RIo de Janeiro, os manifestantes anti-democráticos deixaram o espaço nesta segunda-feira (9). O ponto de concentração foi totalmente desmobilizado. A ação aconteceu após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que pediu a desocupação e dissolução dos acampamentos realizados em quartéis generais e outras unidades militares. A decisão do magistrado também previa possibilidade de prisão em flagrante.

No início da noite desta segunda-feira (9), o Exército Brasileiro atuava nas imediações do Comando Militar do Leste para limpar a área antes ocupada pelos manifestantes anti-democráticos e retirar as estruturas deixadas pelo grupo. A desmobilização foi intermediada pelo CML.
O coronel da Polícia Militar Luiz Henrique Pires disse que não houve resistência do grupo de pessoas que permaneciam no Palácio Duque de Caxias.

Durante a manhã, um repórter fotográfico foi agredido pelos manifestantes antidemocráticos, que deixavam o entorno do Palácio Duque de Caxias. Marcos Vidal registrava o início desmobilização. O fotógrafo é funcionário da Agência Futura e trabalhava no momento das agressões para o jornal Folha de São Paulo. O profissional também foi ameaçado com um pedaço de madeira. A Polícia Civil disse que não localizou registro de ocorrência sobre o caso.

O grupo se reuniam desde outubro do ano passado e chegou a interromper por diversas vezes a circulação do VLT Carioca. No domingo (8), por volta de 12h30, a linha 2 do modal operou com serviço parcial devido à ocupação ilegal dos trilhos.

Outros pontos de concentração de pessoas em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos; e em Resende, no Sul Fluminense, também foram desmobilizados.

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